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O candidato republicano Donald Trump, 78 anos, venceu as eleições de terça-feira (5) ao garantir votos suficientes para um novo mandato como presidente dos Estados Unidos, aponta projeção da Associated Press desta quarta-feira (6).

A vitória foi anunciada após ser atingida uma margem segura de votos em que não é mais possível que ele seja superado pela democrata Kamala Harris, ainda que a contagem de cédulas pelo país não tenha sido totalizada. Sua vitória repercutiu no mundo todo e líderes mundiais parabenizaram Trump nesta quarta.

Ele já discursou na Flórida, mesmo antes de Kamala reconhecer a derrota. Trump falou sobre imigração ilegal, afirmou que seu slogan será ‘promessas feitas serão cumpridas’ e pregou a união entre todos os americanos.

A projeção do resultado feita por estatísticos a serviço de institutos e meios de comunicação não é oficial, mas é historicamente aceita pela sociedade americana em eleições presidenciais. Entenda como funciona.

Os Estados Unidos não têm um tribunal eleitoral de âmbito nacional, como o Brasil, e a apuração é de responsabilidade de cada estado. A contagem pode demorar semanas, e a projeção permite saber com antecedência quem será o vencedor.

Vitória
A vitória de Trump marca o retorno do republicano ao poder após quatro anos, quando perdeu para o democrata Joe Biden em 2020. É a segunda vez que um presidente volta ao cargo na história, depois de Grover Cleveland (1893-1897 e 1885-1889).

Trump assume o cargo em 20 de janeiro de 2025. Ele terá nos dois primeiros anos de governo a Câmara e o Senado de maioria republicanas.

Em maio deste ano, ele foi condenado por fraude contábil ao declarar como gasto de campanha um pagamento feito a uma ex-atriz pornô. O dinheiro, segundo a acusação, foi pago para comprar o silêncio de Stormy Daniels para que ela não tornasse público o suposto caso que tiveram durante a campanha presidencial de 2016, da qual ele saiu vencedor.

O republicano ainda é réu em três processos diferentes, com dezenas de acusações. E, mesmo reeleito, ele terá de ir a julgamento e pode até governar atrás das grades se for condenado à prisão em algum deles.

G1