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Uma troca tripla de bebês foi identificada na maternidade Doutor Deodato Cartaxo, em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, cerca de 30 anos após o ocorrido. Tudo começou quando Rayalane Amaral – uma das recém-nascidas vítima do erro da unidade, passou a buscar informações sobre a origem de sua família. Durante as buscas, ela identificou que foi entregue à uma outra mãe no dia de seu nascimento, em cinco de agosto de 1994.

Em resumo, ela saiu da maternidade com Marlucy; a pequena Luíza deixou o local com a Mylena; e Maria de Fátima com a pequena Marcelma. No entanto, a ordem exata deveria ser a seguinte: Luíza deveria ter saído com a Raylane; Marlucy com Marcelma; e Maria de Fátima com Mylena – confirmação que ainda carece de exame de DNA, que será feito em breve.

Uma empresa especializada no cruzamento de informações genéticas – através de um banco de dados mundial – foi responsável por identificar o equívoco. Pelo menos dois exames de DNA já realizados confirmaram que Raylane é filha de Luiza, e que Marlucy é mãe de Marcelma.
Procurada, a assessoria jurídica do Hospital Regional de Cajazeiras informou que dados do prontuário e a escala do plantão daquele dia não foram localizados. A unidade também apoia-se na lei que determina o arquivamento dos respectivos documentos durante 20 anos.

A defesa das famílias pede, inclusive, uma reparação do Estado em função da troca dos bebês na maternidade. O assunto foi tema de uma reportagem exibida no Fantástico, da TV Globo.

T5