Senador subiu à tribuna para apresentar seu projeto, que objetiva preservar até 600 mil postos de trabalho
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Líder do União Brasil, o senador Efraim Filho subiu à tribuna do plenário, nesta quinta-feira (16), para apresentar o projeto de lei (PL 334/2023), de sua autoria, que prorroga a desoneração da folha de pagamento de 17 setores que mais empregam, dentre eles, a construção civil, até 31 de dezembro de 2027. Na avaliação dele, a medida vai preservar de 300 a 600 mil empregos

“No início desta legislatura, em fevereiro, protocolei o meu primeiro projeto como senador, que prorroga a lei da desoneração da folha de pagamento. Eu fui o autor desse projeto, em 2021, como deputado, na Câmara dos Deputados; porém em 2023 se encerra esse benefício. Estou me antecipando a essa discussão porque tenho absoluta certeza de que o maior desafio do Brasil não é arrecadar mais, é gerar emprego” e novas oportunidades de trabalho”, explicou.

Para Efraim Filho, “o Brasil tem o pior modelo tributário do mundo” e, por esta razão, a reforma tributária é a principal agenda do país.

“Nós já vivemos no pior modelo tributário do mundo. É tão complexo que até o Simples é confuso. Mesmo assim, a gente fica se debatendo, buscando malabarismos para tentar convencer as autoridades, os governos de que, por exemplo, o MEI, os limites do Simples, o Supersimples, o Pronampe são importantes. Por isto, aliás, é preciso fazer uma reforma tributária não pelo olhar do governo. É por isto, inclusive, que essa reforma tributária nunca aconteceu no Brasil, na minha modesta concepção: porque sempre se tentou viabilizar uma reforma tributária pelo olhar dos governos. Vai-se conseguir aprovar reforma tributária se ela vier sob o olhar de quem produz, de quem ali sua o rosto, arregaça a manga da camisa, está lá nos pequenos, micro e médios negócios pelas ruas do Brasil, lá na Avenida Josefa Taveira, em Mangabeira, na minha João Pessoa, lá espalhado pelo centro comercial das grandes metrópoles, como São Paulo. É nos pequenos que mais se gera emprego”, pontuou o líder do União Brasil no Senado.