Bastaram cinco jogos na temporada para que o Botafogo-PB resolvesse mudar de comando técnico.
Ainda sem vencer em 2023, com 4 empates e 1 derrota, a diretoria botafoguense resolveu, na noite de domingo (22), após reunião depois de empatar sem gols com o Treze, pela quarta rodada do Campeonato Paraibano, decidir o técnico Moisés Egert e toda sua comissão técnica.
Eliminado pelo Santa Cruz na Pré-Copa do Nordeste, o trabalho do treinador começou pressionado desde o início. A torcida nas arquibancadas reclamava da falta de evolução da equipe desde a estreia, diante do Retrô, no empate por 0 a 0 que acabou em vitória nos pênaltis, até as últimas partidas diante de Raposa e Galo.
Nos vestiários do Almeidão, na sequência do Clássico Tradição, houve um rápido diálogo entre comissão técnica e diretoria que fez com que o profissional afirmasse que seguiria na Maravilha do Contorno, o que acabou por não se concretizar.
Com Moisés Egert, o Belo marcou 4 gols e sofreu 5. Ele foi anunciado pelo clube na segunda quinzena do mês de novembro após uma busca da direção que levou mais de dois meses desde a eliminação na primeira fase da Série C até a escolha do nome.
Existia a promessa por parte do presidente Alexandre Cavalcanti, então candidato a reeleição, que aconteceu no fim de outubro, da contratação de um diretor profissional para ajudar na montagem do elenco e comissão técnica, mas não saiu do papel.
A tendência é que ainda nesta segunda-feira (23) o novo comandante seja anunciado. E, ao que tudo indica, deve ser mesmo um comandante no sentido literal e bélico da palavra. Isso porque o favorito para assumir o clube é Roberto Fernandes, ex-Náutico, CSA, América-RN, entre outros, que tem um estilo mais enérgico do que o agora ex-técnico botafoguense.