Um homem acusado de articular o assassinato de um ex-prefeito de Bayeux foi sentenciado a pena de 18 anos e 8 meses de prisão após ser jugado como culpado em Júri Popular, nessa terça-feira (8), em João Pessoa.
Gean Carlos da Silva Nascimento, foi condenado pelas acusações de ter conseguido a arma de fogo e moto usadas no assassinato de Expedito Pereira, que foi morto a tiros enquanto caminhava em uma via pública, em dezembro de 2020, no bairro Manaíra, na capital paraibana.
Além disso, Gean ainda teria sido o mediador do contrato de Leon Nascimento dos Santos, condenado a 24 anos de prisão por ter sido o autor dos tiros, com o sobrinho da vítima José Ricardo Alves, condenado a 20 anos de pena por ter sido o mandate.
O julgamento dos outros dois réus do caso aconteceu no início de abril de 2022 e mesmo com a condenação aceita pelo júri o Sobrinho de Expedito, seguiu negando o envolvimento com o crime.
Durante as investigações, Gean ainda chegou a se apresentar à Delegacia de Polícia Civil, porém ao longo do encaminhamento da apuração do caso fugiu e foi preso pela polícia do Rio Grande do Norte, no fim de maio de 2022.
Expedito Pereira, que atuou como deputado estadual da Paraíba e médico, além de prefeito de Bayeux, havia vendido alguns imóveis com mediação de Ricardo meses antes de ser assassinado.
O julgamento do terceiro condenado iniciou por volta das 9h da manhã dessa terça e teve fim por volta das 19h.