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O diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa, Sérgio Ricardo Faustino Batista, foi encontrado morto na noite dessa terça-feira (19) no edifício-sede do banco, na região central de Brasília. A princípio, as investigações indicam tratar-se de suicídio, porém, o caso está sob investigação.

Vigilantes que estavam de plantão encontraram o corpo do diretor na área externa do prédio. Eles acionaram a Polícia Civil do Distrito Federal, que comunicou à Polícia Federal, por tratar-se de um órgão federal.

A Caixa Econômica emitiu uma nota de pesar sobre a morte do diretor.

A morte chama atenção porque a diretoria de Sérgio Faustino Batista teria relação direta com o mais recente escândalo que envolveu o banco, no qual funcionárias da Caixa acusaram o então presidente da instituição Pedro Guimarães, de assédio sexual. O presidente caiu após a publicação das denúncias (ele nega as acusações).

A Diretoria de Controle Interno e Integridade (DECOI) é o local para onde são encaminhadas todas as denúncias recebidas pelo canal de atendimento criado pela Caixa Econômica Federal – sobre qualquer tema, de corrupção a assédio sexual, como as que levaram à queda do ex-presidente do banco.

Segundo o blog de Andréia Sadi, no G1, Batista era funcionário de carreira da Caixa – entrou para o banco em 1989 e assumiu a diretoria de controles internos por processo seletivo em março de 2022. Antes de se tornar diretor, foi um dos assessores estratégicos de Guimarães e por muito tempo atuou como um consultor do ex-presidente do banco.

As denúncias contra Guimarães chegaram à diretoria comandada por Batista em maio. O celular de Batista está em posse da Polícia Civil. Segundo o blog de Sadi, os investigadores querem periciar o aparelho.

G1