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Foi preso nessa segunda-feira (11) um homem, de 32 anos, investigado pelo assassinato de Joseane do Nascimento de Lima, morta a tiros no dia 25 de junho deste ano, durante uma festa junina na cidade de Solânea. A mulher foi assassinada a tiro na frente do filho e do neto.

O acusado é membro de uma facção criminosa no estado e já cumpriu pena por roubo a banco. Ele teria retirado a tornozeleira eletrônica que o monitorava, antes de matar Joseane. A prisão foi uma ação conjunta do Núcleo de Homicídios da 21ª Delegacia Seccional (com sede em Solânea) e a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco).

As investigações apontam que o apenado – que não poderia sair da comarca de Campina Grande sem autorização judicial – foi ‘prestigiar’ os shows em Solânea. No local, ele teve desentendimentos com Joseane e a matou, mas tentou disseminar um boato de que o crime teria sido cometido por uma facção rival.

De acordo com o delegado seccional Diógenes Fernandes, o que aconteceu foi uma tentativa de se livrar das possíveis represálias dos próprios comparsas do crime, que não aceitam determinadas atitudes cometidas por seus faccionados. Após continuar as investigações a farsa foi descoberta e um mandado de prisão expedido. Ele foi capturado pela Draco no bairro do Valentina, em João Pessoa.

O detento estava em liberdade sob monitoramento de tornozeleira eletrônica, desde o ano 2021, mas mesmo assim ele continuou no mundo do crime. Segundo Reinaldo Nóbrega, o acusado estaria exercendo poder de influência na facção criminal da qual faz parte, representando a organização criminosa em Solânea. “Trata-se de um sujeito perigoso e violento”, disse.

O homem também é acusado de participar do assalto a um carro-forte em Campina Grande, ocasião na qual roubou, juntamente com seu bando, a quantia de R$ 500 mil, no ano de 2015. Ele foi preso e condenado por esse crime.