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O empresário Johannes Dudeck, principal suspeito de matar a estudante Mariana Thomaz, negou que tenha cometido estupro contra a estudante de medicina. A declaração foi dada pelo suspeito durante audiência de instrução nesta sexta-feira (20).  Johannes Dudeck está preso desde o dia do crime, 12 de março, denunciado por estupro e feminicídio.

Durante o interrogatório, Johannes disse que antes da morte da estudante houve a prática de sexo estilo BDSM, referente a dominação, submissão e sadomasoquismo. Segundo o acusado, a relação sexual aconteceu com o consentimento de Mariana.

A defesa de Johannes chegou a solicitar a retirada das algemas, mas a juíza Fancilucy Rejane de Sousa entendeu que, devido à baixa escolta, ele deveria permanecer algemado.

Segundo a promotora de Justiça Artemise Leal, a expectativa da acusação é que os outros depoimentos sejam colhidos ainda hoje para em seguida haver a inquisição do réu.

O caso

Mariana Thomáz foi morta por estrangulamento e brutalmente estuprada em uma apartamento no bairro de Cabo Branco, em João Pessoa, no dia 12 de março. O próprio suspeito ligou para a polícia e informou que Mariana havia sofrido uma convulsão. Ele foi conduzido até a Central de Polícia para prestar esclarecimentos e, após a confirmação da perícia de que a morte da estudante foi causada por esganadura, foi preso em flagrante.