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O presidente Jair Bolsonaro foi levado na madrugada desta segunda-feira (3) para o Hospital Vila Nova Star, na Vila Nova Conceição, Zona Sul de São Paulo. A suspeita, segundo sua equipe médica, é que ele esteja com uma nova obstrução intestinal.

Bolsonaro desembarcou em São Paulo por volta de 1h30, após deixar o litoral de Santa Catarina, onde passou a virada do ano. Ele deixou o Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul (SC), à meia-noite de domingo (2), a bordo de helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), e seguiu até Joinville (SC), onde embarcou para São Paulo.

O médico Antônio Luiz Macedo, que operou Bolsonaro após a facada em setembro de 2018 e acompanha a evolução do caso desde então, informou que a comitiva relatou que o presidente sente dores abdominais e, por isso, foi levado ao hospital. Macedo, no entanto, não acredita que seja necessário Bolsonaro passar por cirurgia.

O médico está nas Bahamas e espera um avião para voltar ao Brasil para avaliar o quadro do presidente.

A agenda de Bolsonaro não prevê compromissos nesta segunda e nem terça-feira (4).

Desde que foi vítima de uma facada durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro já passou por quatro cirurgias em decorrência do episódio. Ele também passou por outros dois procedimentos não relacionados ao ferimento: a retirada de um cálculo na bexiga e uma vasectomia. Em julho, ele precisou ser hospitalizado devido a soluços persistentes.

Férias em SC

A passagem do presidente no Litoral de Santa Catarina foi marcada por passeios de motocicleta, de moto aquática, corte de cabelo, jogo na Mega da Virada, jantar em pizzaria e até uma visita ao parque Beto Carrero, onde se apresentou como piloto após show temático.

A rotina de férias rendeu críticas ao presidente por ele não ter interrompido o recesso para acompanhar a situação da Bahia, atingida por fortes chuvas.

Esta é a terceira vez que Bolsonaro se hospedou em São Francisco do Sul. Em dezembro de 2020 e fevereiro de 2021, ele também esteve no município. No estado, o presidente já esteve 11 vezes desde que foi eleito, em 2019.

Agência Brasil