Compartilhar

O juiz Adilson Fabrício, da 1ª Vara Criminal da Capital determinou nesta terça-feira (14), a soltura de Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho. De acordo com a decisão, Coriolano teve a prisão preventiva convertida em domiciliar e deverá cumprir medidas cautelares.

Além do uso de tornozeleira eletrônica, Coriolano está proibido de manter contato com toda e qualquer pessoa que seja alvo de investigação da “Operação Calvário”, sob nenhum pretexto. Também deverá comparecer em juízo entre os dias 25 e 30 de cada mês, por meio do balcão virtual, até deliberação ou normalização das atividades judiciais presenciais.

Coriolano também está proibido de se ausentar da Comarca onde reside, sem autorização expressa deste Juízo e de frequentar repartições públicas, salvo para pagar taxas e impostos ou para desembaraço de documentação pessoal.

O recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana e feriados, devendo permanecer, nos dias úteis, recolhido das 20 horas até as 06 horas do dia seguinte, bem como recolhido integralmente nos sábados, domingos e feriados, devendo recolher-se no dia anterior às 20 horas e apenas se ausentar da residência às 06 horas do dia útil subsequente ao final de semana ou feriado.

Coriolano Coutinho foi preso em dezembro de 2019, no desdobramento da Operação Calvário. Em fevereiro de 2020, o Supremo Tribunal de Justiça permitiu a soltura de Coriolano, porém após descumprir as medidas cautelares, ele voltou. Ser preso em dezembro de 2020.

Já em agosto deste ano o pedido de habeas corpus foi negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

ClickPB