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O deputado federal Julian Lemos, do PSL, confirmou, durante entrevista nesta segunda-feira (29), que mantém uma boa parceria administrativa coma gestão João Azevêdo, mas que, politicamente para as eleições de 2022 ainda não bateu o martelo.

Segundo ele, uma das pautas mais importantes é uma solução para a famigerada ‘Bolsa Desempenho’ destinada aos policiais militares, recurso esse que se extingue com uma aposentadoria ou um afastamento. Como parlamentar que defende a segurança pública, Julian diz que é constrangedor que esse tema ainda não tenha sido solucionado e que por isso não pode se comprometer ainda.

“Acho que o governo de João tem que resolver essa questão da Bolsa desempenho, é um problema que se arrasta há muito tempo que faz com que o policial que se aposente perca esse benefício. A modalidade é ruim pois traz uma insegurança econômica à categoria. É uma das coisas que mais me constrange; Eu conto com a sensibilidade do governador e acredito que ele vá resolver. Não adianta deixar para lá essa pauta”, disse.

Julian disse que desde que assumiu o mandato tem uma relação respeitosa com João Azevêdo, tanto é que destinou mais de R$ 40 milhões para Segurança Pública e só fez isso porque teve confiança e a garantia de liberdade que poderia articular com as forças policiais a destinação desses recursos.

“Na verdade eu não faço parte do governo João Azevêdo. Eu tenho uma relação extremamente respeitosa, o qual ele me deu a liberdade de fazer um investimento de R$ 43 milhões para Segurança Pública como fiz e ele me deu a liberdade de articular junto as forças de segurança e até aqui ele tem cumprido o que falou. Já começaram a chegar os ônibus, as viaturas estão chegando e o armamento já já chegam também. Nessa questão de apoiar Joao ou não, quem tem que dizer é João se quer meu apoio. Então, vamos aguardar”, ressaltou.

Sobre a demora na entrega dos equipamentos para as policiais, Julian lembrou que o burocracia é a responsável, já que os recursos devem passar por diversas etapas até se tornarem realidade e isso não é culpa do governo A ou B, mas da tramitação necessária na administração pública.

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