Mais um projeto de lei vai passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em breve: o que qualifica a vaquejada legal o da vaquejada, depois de ter sido aprovado na Comissão dos Esportes. Por causa da forma como esta importante manifestação cultural e esportiva acontece, é fundamental ter uma lei em todo o território nacional para garantir parâmetros ao bem-estar animal, proteção ao meio ambiente e segurança aos praticantes.
O projeto de lei nº 2.452/2011, encabeçado pelo coordenador da bancada paraibana Efraim Filho (DEM-PB), está diretamente ligado à cultura de um povo e, claro, à toda uma cadeia produtiva econômica, principalmente do nordeste brasileiro, aquecendo a rentabilidade da região. A Associação Brasileira de Vaquejada (Abvaq) aponta que a atividade movimenta cerca de R$600 milhões por ano, gerando 120 mil empregos diretos e 600 mil indiretos.
Cada prova de vaquejada mobiliza cerca de 270 profissionais, entre eles veterinários, juízes, inspetores, locutores, organizadores, seguranças, pessoal de apoio ao gado e de limpeza das instalações. É uma indústria tida como patrimônio nacional e que, se aprovado o projeto de Efraim, formalmente será reconhecida como um esporte, podendo ter competições devidamente organizadas.
“A vaquejada é patrimônio do nosso nordeste, é uma atividade cultural e de lazer, mas também que garante diversos empregos e movimenta a economia do Estado, além de atrair o turismo na região. Estamos lutando a fim de garantir segurança a todas as pessoas e animais envolvidos e melhores condições para que essa prática continue da melhor forma”, finalizou o deputado.
Além da importância da vaquejada no norte e no nordeste, ela também é considerada uma tradição que passa de geração em geração, sendo motivo de orgulho para essa região do país.