De acordo com lideranças do governo no Congresso Nacional, os impasses sobre o comando de diretórios regionais entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a sua possível nova legenda, o Partido Liberal (PL), se estenderam também para quatro estados do Nordeste. Um deles é o Maranhão, onde o chefe do Executivo teria requisitado a substituição do presidente do diretório do estado, Josimar Maranhãozinho. O pedido não foi aceito pelo presidente da sigla, Valdemar Costa Neto.
Já na Bahia e no Piauí, o impasse se deve ao fato do PL compor a base de apoio a governadores do PT, Rui Costa e Wellington Dias.
Por fim, em Pernambuco, o presidente gostaria de dar o comando do diretório estadual ao ministro do Turismo, Gilson Machado. Porém, Neto divulgou uma nota, na sexta-feira (12), afirmando que as decisões tomadas pela direção da legenda no estado contam com o apoio da direção nacional do partido.
Mesmo com revezes, Bolsonaro negou que tenha “trocado farpas” com o presidente da sigla. Na segunda-feira (15), ele afirmou que deve decidir seu futuro em duas a três semanas. A fala simboliza uma mudança de discurso, já que, na semana passada, havia dito que estava quase tudo certo e se especulou que a filiação poderia ocorrer já no dia 22.
CNN