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A Câmara dos Deputados aprovou, na noite de ontem (03) a PEC 23/2021, conhecida como PEC dos Precatórios, que altera a Constituição para permitir o parcelamento no pagamento de precatórios pela União. Na prática, é um calote dado pelo governo para conseguir abrir espaço para o pagamento do Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família criado pela equipe econômica.

Avaliada por economistas como uma manobra eleitoral do governo, a PEC passou em primeiro turno na Câmara com 312 votos favoráveis contra 144 contrários. Os destaques do texto, assim como a votação em segundo turno, devem ser votados nesta quinta-feira (04), ou então na terça-feira (09).

As bancadas de 13 partidos foram favoráveis ao texto, são eles: PSL, PL, PP, PSD, PSDB, Republicanos, DEM, PDT, Solidariedade, PSC, Pros, PTB, Avante, além da liderança da Maioria e do Governo. Já as bancadas de 9 siglas indicaram voto contrário: PT, MDB, PSB, PSOL, Podemos, Novo, PCdoB, Cidadania e PV. Minoria e Oposição liberaram seus parlamentares.

Entre a bancada paraibana, 8 parlamentares votaram favoráveis ao texto, apenas 1 votou contra e 2 estiveram ausentes. Gervásio Maia (PSB) votou não, já Damião Feliciano (PDT) e Frei Anastácio (PT) não compareceram.

Aguinaldo Ribeiro (PP), Efraim Filho (DEM), Hugo Motta (REP), Julian Lemos (PSL), Wellington Roberto (PL), Wilson Santiago (PTB), além de Edna Henrique, Pedro Cunha Lima e Ruy Carneiro, todos do PSDB, votaram a favor.

Voz da Paraíba