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O médico infectologista e diretor do Hospital Clementino Fraga, Fernando Chagas, durante entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação nesta segunda-feira (1°), afirmou que a morte do adolescente após a vacinação contra a Covid-19 em João Pessoa no último dia 8 de outubro segue sob investigação. O jovem, de 15 anos, recebeu a primeira dose da vacina fabricada pela Pfizer, a única autorizada para jovens dessa faixa etária (acima de 12 anos).

Ao ser questionado se a morte estava diretamente ligada ao imunizante, o infectologista explicou que ainda não é possível afirmar, tendo em vista que o mesmo pode ter ou não algum quadro pré-existente ao possível evento adverso da vacina. Ele lembrou ainda sobre os estudos clínicos que mostram a eficácia e segurança da vacina.

“Diante de uma situação como essa a gente percebe a importância de levar para pessoas a informação quanto a segurança da vacina. Há uma relação direta entre essa perda e a vacinação? Ainda está em investigação. Tivemos um caso parecido, no início de setembro, e com o tempo e a investigação chegou-se à conclusão de que não tem ligação. São várias pessoas sendo vacinadas ao mesmo tempo, então pode se coincidir uma situação grave de internação com o período de internação e necessariamente uma coisa não está ligada a outra”, explicou Chagas.

Notificação

De acordo com a SES-PB, o caso foi notificado ao Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde e segue em investigação pela SES, SMS e referência nacional.

O caso foi notificado como Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV), que segundo a secretaria, é qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação e que, não necessariamente, possui uma relação causal com o uso de uma vacina.

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