O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), informou nesta quarta-feira (20), que a direção nacional do partido apoia uma eventual candidatura do senador Veneziano Vital do Rêgo ao Governo da Paraíba em 2022.
Segundo o parlamentar, que concedeu entrevista exclusiva àRádio Arapuan FM e ao blog Agenda Política, o partido entende que Veneziano tem todas as condições de enfrentar uma disputa e chegar ao Governo do Estado. “Veneziano é uma liderança nacional do MDB, com grande repercussão na Paraíba, de família tradicional paraibana, irmão de Vital do Rêgo (conselheiro do Tribunal de Contas da União), filho de Dona Nilda e seu pai tem um legado importante na história da Paraíba”, lembrou.
Eduardo Braga, que também é membro da Executiva Nacional do MDB, acrescentou: “Não tenha nenhuma dúvida que o senador tem todas as condições de governar e governar bem a Paraíba”, destacou o parlamentar.
A declaração acontece dois dias antes de reunião do MDB marcado para a próxima sexta-feira (22) em meio à crise entre o partido e o governador João Azevêdo (Cidadania).
Na Paraíba, setores do MDB defendem a tese de candidatura de Veneziano, a exemplo da ala representada pelo presidente do partido em João Pessoa, o vereador Mikika Leitão. Por outro lado, o ex-governador e atual secretário de Estado, Roberto Paulino, e o deputado Raniery Paulino, defendem a continuidade da aliança com o governador do estado.
CPI
Eduardo Braga também é membro da CPI da Covid-19 e, na Arapuan FM, teceu críticas ao ministro da saúde, o paraibano Marcelo Queiroga, incluído em relatório apresentado pelo relator Renan Calheiros. Segundo o parlamentar, o mais importante legado da CPI foi pressionar o governo brasileiro para acelerar o processo de vacinação no país.
Braga ponderou, no entanto, que não foi possível enquadrar o presidente Jair Bolsonaro por suposto crime de genocídio. “O crime de genocídio é quando deliberadamente uma política pública tem por objetivo exterminar um povo de forma deliberada, o que não aconteceu no Brasil”, avaliou.
Em relação a Marcelo Queiroga, Eduardo Braga disse que ‘ele começou até bem no Ministério’, mas depois ‘começou a mudar sua postura e acabou cometendo erros de comportamento, de conduta e até erros de postura moral”, ressaltou.
Agenda Política