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O DEM (Democratas) e o PSL (Partido Social Liberal) devem anunciar a fusão dos partidos no próximo 21 de setembro, em Brasília. Em entrevista Efraim revelou que as articulações para a fusão das duas legendas estão adiantadas, e podem resultar na formação do maior partido do país no Congresso Nacional, com mais de 80 parlamentares. Atualmente o PSL tem 53 parlamentares na Câmara dos Deputados, e o DEM, 28, totalizando 81 deputados.

Particularmente, o deputado federal Efraim Filho afirmou que é favorável à fusão do Democratas com o PSL, e para isso, está torcendo e trabalhando para que o processo avance. Para ele, os dois partidos vão buscar essa fusão para se posicionarem de forma mais estratégicas, do ponto de vista de agenda econômica.

Indagado sobre a sua relação com o vice-presidente nacional do PSL, o deputado paraibano Julian Lemos, o democrata afirmou não haver nenhum projeto conflitantes entre eles, uma vez que é pré-candidato ao Senado Federal nas eleições do próximo ano e Lemos, candidato à reeleição.

O parlamentar acredita que, por terem projetos eleitorais diferentes, os dois irão se beneficiar com a fusão Democratas/PSL.
“Então vai dar para sentar e trabalharmos juntos nesse projeto”, enfatizou.

Efraim falou, ainda, sobre a parceria com o deputado federal Julian Lemos, que é o presidente do PSL na Paraíba e um dos articuladores da fusão. O parlamentar acredita que, por terem projetos eleitorais diferentes, os dois irão se beneficiar com a fusão Democratas/PSL.

“Eu e o deputado Julian não temos projetos conflitantes. Eu sou pré-candidato ao Senado e Julian é candidato à reeleição. Então dá para sentar e trabalhar bem esse projeto”, observou.

Efraim revelou ainda que vem conversando com o colega Julian Lemos sobre um apoiar o outro nas eleições.

“Há conversas nesse sentido e será natural se estivermos somando a esse reforço na nossa caminhada, afinal o PSL tem uma estrutura bastante fortalecida e que vem agregar bastante o nosso projeto para 2022. Da mesma forma também procuraremos focar no apoio à reeleição de Julian Lemos”, completou.

Como pré-candidato ao Senado, Efraim revelou que essa fusão que pode tornar o PSL e o Democráticas no maior partido do Brasil, poderá se refletir na Paraíba nas eleições de 2022.,

Olhando para o futuro, o parlamentar disse que a fusão, pode ajudar no tempo de televisão, na estrutura partidária e fortalecer projetos dos parlamentares candidatos nas eleições do próximo ano na Paraíba.

“Isso significa que nós chegaremos com muita força em 2022 como a maior bancada federal e isso ajuda no tempo de televisão, na estrutura partidária e fortalecerá os nosso projetos aqui no estado”, disse.

Mesmo prevendo uma disputa acirrada para o Senado, visto que pode enfrentar nas urnas, os ex-governadores Cássio Cunha Lima (PSDB) e Ricardo Coutinho que deve se filiar ao PT para disputar o Senado, Efraim disse que está confiante e que a sua pré candidatura tem arregimentado forças e deve chegar forte em 2022.

Reconduzido recentemente para a função de coordenador da bancada federal em Brasília, o parlamentar disse que continua conversando com prefeitos, deputados e outras lideranças políticas que reconhecem a importância do seu mandato na busca por recursos para a Paraíba e benefícios para os diversos municípios.
Ele ressaltou que hoje já conta com o apoio de 116 prefeitos paraibanos, além dos senadores Veneziano e Nilda Gondim, deputados estaduais e demais lideranças.

“Estou com muita humildade, percorrendo a Paraíba, e obtido resultados extraordinários de confiança da população e das lideranças, Como deputado federal nós tivemos a capacidade de inserir a Paraíba nos grandes debates nacionais”, observou.

Apesar de fazer parte de um partido que integra a base do presidente da República Jair Bolsonaro, Efraim disse que essa posição do partido em nível federal, não deve atrapalhar a formação das alianças na Paraíba e a manutenção da parceria política com o governador João Azevedo (Cidadania).

Ele argumentou que o DEM, mesmo sendo da base do governo, tem adotado uma posição de independência em Brasília, e lembrou que algumas lideranças do partido, a exemplo do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, hoje fazem oposição ao governo federal.

“Eu não acredito que isto seja empecilho. O nosso mandato tem defendido os interesses da Paraíba e não de um partido “, disse.

Efraim Filho disse que vai aguardar até as convenções pela definição do apoio do governador João Azevedo à sua pré-candidatura ao Senado nas eleições do próximo ano. Ele também enfatizou que não pretende fazer pressão ao governador, mas espera poder estar no mesmo palanque de Azevedo em 2022.

Assessoria