O deputado federal e pré-candidato ao Senado, Efraim Filho (DEM), reagiu às críticas feitas pelo governador João Azevêdo (Cidadania), quando nesta quinta-feira (26), avaliou como “antecipada” o lançamento de sua pré-campanha eleitoral ainda em 2021. Nesta sexta-feira (27), Efraim afirmou que a antecipação é estratégica.
“É a opinião do governador. Opinião cada um tem o direito de ter a sua e deve ser respeitada. A minha é diferente. Nós temos feito uma pré-campanha de senador que a Paraíba nunca viu. Uma campanha que, aí sim, ela é antecipada por estratégia. É opção minha de ter tempo de andar a Paraíba”, disse em entrevista à rádio Jovem Pan.
“A Paraíba se mal acostumou a decidir seus senadores em conchavos às vésperas das convenções, e o que nós estamos fazendo é uma opção de estratégia diferente”, continuou.
Efraim disse ainda que não é só ele quem já iniciou a pré-campanha para 2022. Ele citou os exemplos do ex-presidente Lula (PT), que vem realizando articulações no Nordeste, e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e suas ‘motociatas’.
“Quem antecipou a campanha não fui eu. Lula está pelo Nordeste em pré-campanha de presidente. Bolsonaro está andando o Brasil fazendo as motociatas”, justificou.
Efraim, que disputa nos bastidores a vaga de candidato ao Senado na chapa de reeleição de João Azevêdo contra o também deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), aproveitou para alfinetar seus concorrentes, sem citar nomes.
“Agora, se meu concorrente, aquele que quer disputar o Senado contra mim, prefere ficar deitado numa rede, é opção dele”, afirmou.
Entenda
Durante entrevista ao Sistema Arapuan nesta quinta-feira, João Azevêdo criticou o lançamento da pré-candidatura ao Senado de Efraim, que contou com o apoio do senador Veneziano Vital (MDB) e do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB).
João classificou a movimentação do trio como sendo fruto de “projetos pessoais” e disse que o foco atual deve ser o combate à pandemia da Covid-19 e a agenda administrativa. Azevêdo classificou a antecipação do debate eleitoral como “loucura nunca vista”.
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