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As negociações para criação de um ‘superpartido’ no Congresso seguem sendo especuladas e ganharam força nos últimos dias. Isso porque segundo a mídia nacional, PSL, PP, DEM e PRB devem se fundir e virar uma legenda única em negociações conduzidas pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), com o objetivo de ampliar a governabilidade do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

O vice-presidente nacional do PSL, deputado federal Julian Lemos, afirmou que as especulações acontecem há bastante tempo, mesmo antes do desembarque do ministro-chefe da Casa Civil no governo Bolsonaro. Ele classificou o movimento como ‘tendência’, e apontou que as negociações não devem avançar por falta de unidade dos parlamentares que compõem o bloco.

“Essa conversa ela tem sido propagada a muito tempo, não é de agora, na verdade há quase 2 anos. É uma tendência, mas depende de muita coisa porque existem deputados de mandatos, pessoas com interesse de vim e outras que não tem interesse de mudar de posições, e eu sou um deles”, afirmou Julian Lemos.

Questionado se haveria espaço para Bolsonaro dentro dessa composição, com um possível desembarque do presidente dentro do bloco, tendo em vista que ele já foi filiado ao PP e PSL, Julian Lemos foi taxativo ao afirmar que não e que esse seria um dos motivos para que as negociações não avancem.

“Não caberia porque eu não acredito nele. Eu tenho informações suficientes, de vivência e experiência suficientes para entender que ele hoje ele não é bom para o Brasil. Então não acredito nele, não pedirei voto para ele, não acredito. Literalmente ele negou tudo aquilo o que falava e por esse motivo”, disse o vice-presidente nacional do PSL.

Paraíba.com.br