Nesta terça-feira, 24, os desembargadores do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ/PB) acataram um novo pedido de prisão feito pela família do empresário Geffeson de Moura Gomes, morto em ação da polícia sergipana realizada na cidade de Santa Luzia, interior paraibano.
No mês de abril, o delegado Osvaldo Resende Neto, o policial civil, José Alonso de Santana, e o policial militar, Gilvan Moraes de Oliveira, chegaram a ser presos e soltos dias depois, o que ensejou o pedido por parte de familiares do empresário para que uma nova prisão fosse acatada, o que aconteceu no dia de hoje.
Entenda o caso
O empresário Geffeson de Moura Gomes, de 31 anos, foi morto no dia 16 de março, no município de Santa Luzia, Sertão da Paraíba, durante uma abordagem da Polícia Civil de Sergipe. A abordagem fazia parte de uma operação de combate ao tráfico interestadual de drogas.
Geffeson havia saído de João Pessoa, para o município de Cajazeiras para cuidar do pai que estava com Covid-19. De acordo com depoimentos dos policiais sergipanos, ao ser abordado, o advogado estava armado e esboçou reação. Após ser baleado com sete tiros, a vítima foi deixada na porta de um hospital municipal.
A Polícia Civil da Paraíba apontou que a arma apresentada como sendo do advogado, pertencia a um policial militar de Sergipe.
O advogado de defesa dos policiais, Cícero Dantas, foi procurado e informou que vai aguardar a publicação do acórdão para impetrar pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Eles devem ser presos imediatamente após a publicação da decisão.
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