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Estudos mostram que até 80% dos recuperados da Covid-19 sentem ao menos um sintoma até quatro meses depois do fim da infecção pela doença. A lista de sintomas identificados nessas pessoas é longa e a falta de um centro especializado para atender os necessitados preocupa o deputado federal Ruy Carneiro. O parlamentar ressalta a necessidade de cuidar dessas pessoas, oferecendo atendimento especializado em reabilitação.

Estudos de pesquisadores norte-americanos mostraram que casos graves da doença, que exigiram internação e UTI, podem abalar mais o organismo a longo prazo, mas os episódios leves também podem deixar marcas prolongadas, o que exige tratamento especializado. “As sequelas estão presentes em cerca de 80% dos que se curam, e comprometendo diferentes sistemas do corpo, com diversos graus de gravidade. A reabilitação pós-covid-19 exige serviços multidisciplinares e não temos nenhuma iniciativa da prefeitura de João Pessoa e do governo do estado sobre os sequelados”, explica o parlamentar.

Estudos apontam que são até 50 tipos de sintomas que aparecem até quatro meses depois da doença, como depressão, trombose, ansiedade e dores musculares. Para Ruy é necessária a criação de uma rede de apoio e atendimento para pessoas que apresentam sintomas deixados pela Covid-19.

Mutirão da Saúde

Além dos sequelados da Covid-19, Ruy Carneiro enfatiza a necessidade da realização de Mutirão da Saúde para colocar centenas de cirurgias, que foram desmarcadas em dia. “Não é só a covid-19 que mata. Uma série de doenças vêm afetando a população. Temos muitas pessoas que não estão conseguindo fazer exames para diagnosticar o câncer, que desenvolveram problemas no coração e esperam por uma cirurgia, não vejo iniciativa dos governos em atender essa parcela da população que corre risco de morrer”, lamenta.

Ruy Carneiro diz que é urgente voltar a atenção para essas pessoas e oferecer condições de diagnóstico precoce, cirurgias quando forem necessárias e tratamento específico. O parlamentar critica ainda a situação dos PSFs que estão sem condições de atendimento. “Centenas de pessoas na fila por uma cirurgia, por exames. E temos agora a paralisação das atividades dos PSFs, por falta de estrutura, é terrível tratar a saúde do povo dessa forma.”, enfatiza Ruy.

Assessoria de Comunicação