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É pau! Juliette ganhou um documentário produzido pelo Globoplay, que liberou hoje o primeiro episódio. Em “Você Nunca Esteve Sozinha”, a campeã do “BBB 21” revisita momentos marcantes de sua história, como a infância humilde em Campina Grande (PB), a relação com os irmãos e o jeito engraçado que ficou conhecido no reality show.

A advogada, maquiadora e “filha de dona Fátima”, como ela se descreve, conta que sua mãe veio da extrema miséria. Em um dos momentos mais tristes do doc, Juliette relata que a mãe perdeu um filho ainda bebê.

“Quando teve o primeiro filho, ela não tinha leite no peito e nem dinheiro para comprar. Ela fez um mingau e colocou farinha, água e deu para o bebê. Era um recém-nascido e o bebê faleceu. Quando viu os filhos do meu pai, ela pensou em reparar o que tinha acontecido”, afirma.

Foi assim que Juliette ganhou mais quatro irmãos, filhos do pai dela com uma ex-mulher. Ela também tinha uma irmã, Julienne, de quem cuidava como filha e que morreu aos 17 anos vítima de um AVC (acidente vascular cerebral).

Eles [os irmãos] vieram cada um do seu jeito, com a sua história. Tenho irmão gay, religioso, negro, que teve problema com álcool na adolescência. Irmãos que precisaram trabalhar muito cedo e foram fruto da não chance de estudar. Tenho um laboratório da sociedade dentro da minha casa.

Com a infância difícil em uma comunidade, Juliette encontrou refúgio nos estudos e no trabalho. Aos 8 anos, ela já ajudava a mãe em um salão de cabeleireiro, enquanto outros irmãos trabalhavam com o pai na oficina.

Amor platônico: “Juliette chorava”

Juliette se lembra que desde sempre foi meio moleca. No documentário, amigos se lembram das bagunças que ela fazia na escola e de seu jeito divertido. A ex-BBB afirma que até mesmo por isso demorou para começar a namorar:

“Perdi a virgindade com 19 anos. Eu ficava mais na vibe molecada? Depois comecei a passear, ir para festa e era a paqueradora”.

Uma memória engraçada é de quando Juliette se apaixonou por um palhaço ao ir a um famoso circo da cidade. Uma amiga dela conta:

Juliette viveu um amor platônico. O rapaz que era objeto desse amor nunca soube que era alvo da paixão de Juliette. Ela se apaixonou pelo menino vestido de palhaço e de mulher. E maquiado, a gente nem sabia quem era! O circo ia embora e ela sofria muito. Chorava e ficava com saudade. Ela se apaixona sozinha e de repente some? E aí já tem outro amor.

Tchurubei tchurubai

A expressão era usada por Juliette Freire no “BBB 21”, mas não foi inventada dentro da casa. A amiga e empresária Mylene Agra falou sobre a origem do jargão, que nasceu com uma zoeira.

Era uma brincadeira da gente. O pai de uma amiga é alemão. A gente ia para casa dele e não entendia nada do que ele falava. E ficávamos imitando ele, tchurubei tchurubai.

Irmã Julienne

Juliette falou muito sobre a irmã Julienne no “BBB 21”, a quem chegou a cantar uma música. No documentário, elas são descritas como unha e carne, praticamente uma dupla sertaneja, tamanha era a conexão entre as duas. A ex-BBB conta sobre a difícil despedida e quando soube por um telefonema que Julienne estava internada.

Um dia, eu estava estudando e recebi uma ligação de surpresa. ‘Sua irmã está no hospital’. Achei que era uma coisa pequena. Quando cheguei ao hospital público, estava lotado, um caos. A médica, assustada, falou, acho que é meningite ou um AVC.

UOL