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Na corrida eleitoral para as eleições do ano que vem, o PSDB já definiu que terá um candidato para rivalizar com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula (PT). No entanto, o partido enfrenta divergências internas e disputas regionais. Dois dos maiores colégios eleitorais do Brasil, São Paulo e Minas Gerais estão divididos. No próprio diretório paulista há grupos separados, entre Doria e o ex-governador Alckmin.

Com isso, alguns nomes surgem de olho em se colocar como uma “terceira via”. O primeiro deles e já desejo antigo é João Doria, que já confirmou que vai disputar as prévias do partido. Assim como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o jovem gaúcho já recebeu apoio de lideranças tucanas e quer estar como opção em 2022. Além deles, o senador cearense Tasso Jereissati, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio devem estar na disputa.

Na Paraíba, o deputado federal Pedro Cunha Lima demonstrou preferência pelo nome de Eduardo Leite e de Jereissati. Em conversa com o repórter Samuel de Brito, o presidente do partido no estado não garantiu qual dos dois apoiará, mas já diminuiu em 50% as chances de voto: “Tenho uma simpatia maior por Tasso e Eduardo. Ao longo do processo vamos definir”, disse Pedro.

No modelo de prévias definido, a escolha vai depender do desempenho dos candidatos em quatro grupos, cada um com igual peso: filiados; prefeitos e vice-prefeitos; vereadores, deputados estaduais e distritais; e governadores, vice-governadores, ex-presidentes, deputados federais, senadores e o atual presidente do partido.

Comentando o cenário estadual, em que Pedro já se colocou como pré-candidato do partido ao Governo do Estado, e questionado sobre se haverá prévias para definir o nome no estado, ele deixou em aberto: “Queremos trazer o modelo de prévias para a PB se houver mais de uma opção posta para o ano que vem”, concluiu.

Voz da Paraíba e Polêmica Paraíba