Plenário do Senado durante reunião preparatória destinada à eleição dos demais membros da Mesa do Senado Federal para o segundo biênio da 56º Legislatura. A eleição é realizada por escrutínio secreto, de acordo com o Regimento Interno do Senado Federal, por meio de cédulas não identificadas.Em discurso, à tribuna, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Compartilhar

O senador Veneziano Vital do Rêgo abriu o jogo em entrevista na tarde desta segunda (14). Ele comentou qual cargo sua esposa e secretária de Estado da Articulação e do Desenvolvimento Social, Ana Cláudia, irá disputar em 2022. Especula-se que ela possa ser vice de João Azevêdo ou deputada federal. Segundo Veneziano, a definição depende de mudanças na legislação eleitoral e ele não pode impor nomes na chapa de João.

“Ela é algo que se secundariza a partir do momento em que houver definições. Nós precisamos esperar até outubro quais serão, ou se haverá, mudanças legislativas que nos imponham a nós partidários estratégias diferentes […]. Passa diretamente por ela e passa também pelas circunstâncias e contingências político-partidárias”, respondeu.

Veneziano disse que não há possibilidade de Ana Cláudia se desfiliar do Podemos para ir ao MDB antes da definição de alterações ou não na legislação eleitoral.

Nilvan tinha saída “iminente”

Veneziano falou sobre a saída de Nilvan Ferreira do MDB e posterior ingresso ao PTB, sendo presidente estadual do partido. Ele ressaltou que o comunicador divergia do MDB em relação ao governador João Azevêdo.

“Era uma decisão tomada. Quando se discutiu a possibilidade de Nilvan permanecer ou não em um partido que a sua maioria tem uma relação direta, pública, inescondível por confiança do MDB junto ao governador João Azevêdo, é óbvio que as posições que são legítimas, defensáveis e respeitáveis do meu companheiro e amigo Nilvan Ferreira, já se sabia que ele não permaneceria. Não seria um contato a mais, um pedido a mais ou a menos que faria com que Nilvan estivesse entre nós”, disse Veneziano.

“Não há da parte dele posições que sejam convergentes à aquilo que o MDB, na sua maioria, entende, que é o de ser parceiro do governo João Azevêdo”, finalizou.

Voz da Paraíba