O governador João Azevêdo (Cidadania), explicou nesta terça-feira (8), durante entrevista ao programa F5, da 89 Rádio Pop, a situação envolvendo uma suposta compra de carga de arroz roubada pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária e criticou o deputado estadual Walber Virgolino (Patriota) por disseminar informações falsas sobre o episódio.
“O caso do arroz, o estado da Paraíba fez uma licitação para comprar produtos que são utilizados dentro da secretaria de Administração Penitenciária. Ao receber a carga entregue pelo fornecedor que foi o vencedor da licitação, a própria secretaria recebeu informações da carga, que identificou, no cruzamento [de informações] da secretaria da Fazenda, de que a carga era roubada, e aí fez a prisão do motorista. Já está aberto o processo para a apuração da responsabilidade do fornecedor para que tudo isso se apure. Não é o estado da Paraíba que comprou carga roubada”, explicou.
Falando diretamente ao deputado Walber, que disseminou informações falsas sobre o caso, João questionou como o deputado agiria se uma situação semelhante ocorresse com ele.
“Agora, perguntar ao deputado: se ele entrasse em um bar, e pedisse uma cerveja, e aquela cerveja tivesse sido roubada, como é que ele identificaria? Ou seja, isso é o aproveitamento rasteiro da política, que eu não entro nessa discussão”, falou.
Em outro momento da entrevista, Azevêdo criticou aqueles que espalham fake news, de qualquer que seja o tema, chamando de “marginal” quem o faz.
“Como é difícil fazer gestão e uma coisa que é tão importante nas nossas vidas que são as redes sociais, e sempre temos que utilizá-las para combater mentiras de marginais, por que quem produz fake news é um marginal por estar cometendo um crime. Quando se comete crimes, tem que ser tratado como marginal”, destacou.
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