O deputado federal Rafafá (PSDB), que assumiu o posto após licença de Pedro Cunha Lima, também do PSDB, foi entrevistado pelo Arapuan Verdade nesta segunda (07). Ele não desconversou sobre nenhum tema e deu detalhes da sua atuação em Brasília. Rafafá comentou o jogo política na Paraíba e no Brasil.
O deputado disse que mantém uma relação de amizade, tanto com a direita, quanto com a esquerda e que luta para conseguir o que quer: “Eu me dou bem com todo mundo, se precisar bater na porta de Bolsonaro, eu vou bater. Se chegar na Paraíba e precisar bater na porta de João Azevêdo, que eu sou oposição a ele, eu vou bater”, disse Rafafá.
Sobre a amizade, ele comentou sua dificuldade com a bancada paraibana: “Eu me dou bem com todo mundo, só não sou muito ajudado quanto esperava. Acho que por se aproximar da eleição do ano que vem. Boas vindas todo mundo dá, mas na prática é só oi e tchau”, revelou Rafafá.
Pedro, Romero ou Cássio?
Perguntado sobre a disputa para o Governo do Estado entre Pedro Cunha Lima ou Romero Rodrigues como o nome da oposição a João, Rafafá colocou o de Cássio na conversa, mas disse que qualquer um dos três terá seu apoio. Ele destacou Cássio pela experiência.
“Qualquer um dos três. Cássio é um nome forte, já foi governador, tem experiência, sabe levar o Governo do Estado. Falo nele e em Romero pela experiência no poder Executivo”.
Lula ou Bolsonaro?
“O Brasil tá pior porque o pior vírus, depois do corona, é a disputa de lados políticos. Eu estou como um bocado de brasileiro que não quer votar em nenhuma dessas duas bombas”, disparou Rafafá. Ele defendeu nomes do PSDB na disputa: “Tasso Jereissati, Eduardo Leite, são muito preparados. Doria eu não tenho muita simpatia”.
Copa América no Brasil?
“A política chegou no esporte e pelo andar da carruagem vai destruir muita coisa. Dois países não aceitaram? Cancela e no ano que vem faz”, opinou Rafafá.
Voz da Paraíba