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Os deputados e senadores paraibanos há muito tempo deixaram de ter destaque nacional, salvo algumas raras exceções. No início do ano, Aguinaldo Ribeiro (PP) tomou a cena quando tentou ser o candidato à presidência da Câmara Federal, no entanto, foi preterido no fim das contas e o paulista Baleia Rossi (MDB) acabou sendo o nome escolhido. Salvo alguns poucos deputados que vez ou outra aparecem na cena, a Paraíba carece de lideres se posicionando sobre os temas nacionais.

Na noite de ontem (03), o senador Veneziano Vital do Rêgo, que é vice-presidente do Senado Federal, um cargo de alta importância, se pronunciou sobre a decisão do Exército de não punir o General Pazuello, ex-ministro de Saúde de Bolsonaro, após ele transgredir o Código de Ética Militar e participar de evento com o presidente. Veneziano se pronunciou em nome do MDB da Paraíba:

“A decisão do comandante Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira de não punir o General, sob o argumento de que não houve “prática de transgressão disciplinar”, é extremamente delicada e expõe o Brasil a um risco enormemente perigoso, pois abre precedentes ameaçadores para a ordem no País”, diz a nota.

Há uma carência entre parlamentares paraibanos se posicionando no que diz respeito à temas nacionais. É verdade que eles falam bastante sobre os temas estaduais e sobre eleições principalmente, mas falta um posicionamento dos temas nacionais. Exemplos disso foi a entrevista de Ruy Carneiro ontem, em que o deputado não deu opiniões e foi se livrando das perguntas. Veneziano, como vice-presidente do Senado, traz um alento importante.

Afinal, há quanto tempo um político paraibano não é centro das discussões? O único paraibano que presidiu o Senado Federal, por alguns meses, foi Efraim Moraes.

Voz da Paraíba