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A OMS (Organização Mundial da Saúde) aprovou nesta terça-feira (1º) o uso emergencial da Coronavac. Com a aprovação pelo órgão, a vacina chinesa pode ser utilizada e distribuída por mecanismos como a Covax Facility, iniciativa da OMS para a democratização do acesso a imunizantes contra a covid-19.

A Coronavac é produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. A avaliação pela OMS deveria ter terminado em abril, mas o órgão pediu mais informações, o que estendeu o período de avaliação.

A OMS recomenda a vacina para adultos em esquema de duas doses, como é aplicada no Brasil no momento. Não há idade limite para a recomendação pela agência, apesar de estudo recente ter indicado que a eficácia é menor em pessoas maiores de 70 anos.

Além da maior distribuição, a aprovação pela OMS deve facilitar a entrata de viajantes brasileiros em locais como a Europa. Os países adeptos de medidas restritivas para a vacinação, como o “passaporte de imunidade“, agora devem aceitar aqueles imunizados com a CoronaVac.

A vacina produzida pelo Butantan tem eficácia geral de 50,7% contra a covid-19. Com intervalo maior, a eficácia vai a 62,3%, segundo os estudos clínicos realizados.

A CoronaVac é aplicada no Brasil desde janeiro deste ano. Por mais de 3 meses, foi o principal imunizante utilizada no PNI (Programa Nacional de Imunização). Mas em maio, a AstraZeneca passou CoronaVac e torna-se vacina mais usada no mês, como mostrado pelo Poder360.

No domingo (30), um estudo de vacinação em massa com a CoronaVac mostrou que com 75% da população vacinada, a pandemia pode ser controlada. O estudo feito na cidade de Serrana, no interior de São Paulo, mostra que com a vacinação com o imunizante do Butantan nesse percentual da população, as mortes por covid-19 caem 95%.

Poder360