Após ter as contas do munícipio reprovadas em 2019, o ex-prefeito Luciano Cartaxo (PV) se mostrou indignado com a decisão do TSE. Em entrevista, Cartaxo foi perguntado se estava surpreso: “Eu estou inconformado com essa decisão”, disse o ex-gestor.
“Não existe dolo, nem fraude, nem prejuízo, não se pede a devolução de um real ao gestor. Como eu posso ter minhas contas reprovadas se o TCE não pede nada de volta?”, questionou o ex-prefeito.
As falhas apontadas para a reprovação foram o excesso de contratados (mais de 14 mil servidores) e o fato de deixar de aplicar quase 22 milhões de reais no ano de 2019 em educação. O ex-prefeito rebateu:
“A nossa gestão foi a que mais realizou concurso público. Só na educação, foram 1.600 pessoas que eu dei posse”, destacou, citando ainda outras metas atingidas pelo munícipio.
“Eu não nomeei 14 mil prestadores de serviço nem aqui, nem na China. Se você comparar o número de prestadores de serviço de quando eu assumi a PMJP em 2013, para 2019, ano das contas apreciadas, a gente teve foi uma redução”, disse.
Nós vamos entrar com um recurso de reapreciação dessas contas. Acreditamos que assim como de 2013 adiante, nós vamos ter as contas aprovadas”, finalizou Cartaxo.
Reprovação
As contas da Prefeitura de João Pessoa foram reprovadas por maioria. Apesar do voto divergente do conselheiro Arnobio Viana, prevaleceu no entendimento do relator o conselheiro André Carlo que foi seguido pelos conselheiros Nominando Diniz e Antônio Gomes.
Voz da Paraíba
