Brazilian President Jair Bolsonaro delivers a speech during the appointment ceremony of the new heads of public banks, at Planalto Palace in Brasilia on January 7, 2019. - Brazil's Finance Minister Paulo Guedes appionted the new presidents of the country's public banks (Photo by EVARISTO SA / AFP) ORG XMIT: ESA037
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A busca de Jair Bolsonaro por um novo partido segue complicada. Desde que deixou o PSL, ainda em 2019, e fracassou na tentativa de fundar o Aliança pelo Brasil, o presidente tentar embarcar numa nova sigla. No entanto, as exigências de Bolsonaro por deter o comando completo do partido vem travando as negociações. Siglas como o PP e Republicanos já estão descartadas. Agora, as conversas que pareciam próximas com o PRTB, ficaram mais distantes.

As negociações com o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro frearam depois que a presidente nacional da sigla, Aldineia Fidelix, discordou das condições estabelecidas pelo chefe do Executivo para comandar o partido. Bolsonaro já disse publicamente que pretende chefiar a estrutura da sigla na qual deve disputar a reeleição em 2022. Não quer sofrer reveses como aconteceu no PSL. Segundo integrantes do partido revelaram ao Poder360, todo o esforço para a filiação já foi feito. Agora, as chances, que eram altas, são pequenas.

O PRTB é o partido do vice-presidente, Hamilton Mourão, e era presidido por Levy Fidelix, que morreu em 22 de abril, vítima da Covid-19. Quem preside formalmente a sigla agora é Aldinea Fidelix, mulher de Levy. Levy Filho, quem também ajuda a conduzir a legenda, foi mais afeito à ideia de entregar o PRTB de porteiras fechadas a Bolsonaro. O partido foi uma das legendas cogitadas pelo presidente para tentar a reeleição.

Bolsonaro negocia agora com o Partido da Mulher Brasileira (PMB) que aprovou a mudança de nome para Brasil 35, numa manobra vista como um agrado a Bolsonaro; além do Democracia Cristã, Patriota, PL (Partido Liberal) e PSC (Partido Social Cristão). Os dois primeiros vistos com mais chances, já que são siglas menores e poderiam atender a exigência de Bolsonaro.

Em março, Bolsonaro disse que estava “namorando” uma sigla na qual poderia ser dono de sua estrutura partidária, mas não disse qual. Antes já havia dito que, caso seu novo partido, o Aliança pelo Brasil, não fosse formado até março, procuraria outro.

Poder360