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Neste domingo, mais um caso de feminicídio chocou investigadores e vizinhos, em Itapoã, no Distrito Federal. Larissa Pereira do Nascimento, de 22 anos, foi espancada até a morte pelo companheiro Paulo de Moura Sousa, de 23 anos, que usou um taco de beisebol para agredi-la. O homem fugiu do local do crime, mas foi preso na casa do pai, onde estava escondido, ainda neste domingo. Ele responderá por feminicídio.

O corpo da vítima apresentava múltiplas lesões. A violência foi tão intensa, que os olhos da jovem estavam fora da cavidade ocular. Na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), pelo menos três vizinhos relataram ter ouvido gritos de desespero do local onde o casal estava. A Polícia Militar chegou a ser acionada duas vezes, mas quando chegava ao local, a mãe do rapaz dizia estar tudo bem e as sessões de tortura recomeçavam logo depois. Ela também será investigada.

Ainda segundo os vizinhos, Larissa teria implorado “para de me bater, para, deixa eu ir”. As testemunhas também disseram que João Paulo sentou na calçada com a mãe e o irmão e admitiu o crime. “Mãe, ela está morta, eu matei ela, mas não quero ir preso”, disse.
Apesar da vítima ter sido morta na madrugada, o Corpo de Bombeiros só foi acionado às 10h20.

A mãe da vítima esteve no local do crime, entrou em estado de choque ao receber a notícia da morte da filha e recebeu um pedido de desculpas do rapaz, que montou na bicicleta e fugiu.

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