O deputado federal Efraim Filho (DEM), minimizou a declaração dada pelo governador João Azevêdo (Cidadania) nesta quinta-feira (29) de que “há uma dificuldade em montar uma chapa com representantes da direita”, se referindo à possível composição de uma chapa majoritária em 2022 com o nome de Efraim para concorrer ao Senado, como vem sendo ventilado. O deputado, que é da base aliada de Azevêdo, defendeu a “relação institucional”.
“Eu não vi a entrevista, então não posso falar sobre ela, mas hoje por exemplo o governador João Azevêdo estava comigo e o ministro do governo federal, Rogério Marinho, recebendo o ministro. Eu acho que essa relação institucional tem que existir, tem que ter respeito, as diferenças existem, mas com o respeito acima de tudo”, disse em entrevista ao programa 60 minutos, do Sistema Arapuan, nesta quinta.
Efraim citou que a situação é semelhante com mais outros quatro partidos da base do governador na Paraíba.
“Estou citando aqui cinco partidos da base: o MDB de Veneziano, o PL de Wellington Roberto, o PP de Aguinaldo, o PRB de Hugo Motta e o Democratas de Efraim são hoje partidos que compõem as forças de centro dentro da conjuntura do Congresso Nacional, então acho que é nessa linha que a gente tem discutido, e acho que é nessa linha que também haverá de acontecer na Paraíba”, concluiu.
Além de Efraim, o filho de Wellington Roberto, Bruno Roberto (PL) também irá disputar uma vaga no Senado. O nome de Aguinaldo Ribeiro também não pode ser descartado.
Ontem, João Azevêdo disse, em entrevista ao programa Rede Verdade, também do sistema Arapuan, que apesar de o deputado ser aliado ao governo e fazer parte da sua base, será necessário fazer uma análise mais ampliada do processo. De acordo com o governador, há uma dificuldade em montar uma chapa com representantes da direita.
“Em 2022 tem uma eleição presidencial que será conjunta, esse fator pesa e eu faço parte de um partido que terá ou não um candidato. Pela minha leitura política isso teria que ser pesado”, disse o governador.
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