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 policial militar do Estado do Paraná, Frederico Correa Rezende, de 36 anos, manteve uma comissária de bordo refém, no saguão do aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana, por volta das 22h50 deste domingo (11).

De acordo com informações da Record TV, o homem teve um surto psicótico e foi afastado das funções na Polícia Militar paranaense. O PM entregou sua arma e tirou férias para visitar familiares no Espírito Santo.

Durante uma conexão do voo em São Paulo, o policial teve outro surto no Terminal 2 do aeroporto e manteve a comissária refém. Ele segurava um objeto próximo ao pescoço da vítima, exigindo falar com a Polícia Federal. O homem afirmava ter uma bomba na mochila e pedia que todos se afastassem.

Policiais civis foram até o local para fazer a negociação e conseguir a liberação da vítima, que usava um uniforme da companhia aérea Gol. Cerca de 20 minutos depois, o homem se entregou e os policiais o conduziram até à sede da Polícia Federal. Depois ele foi levado para um hospital psiquiátrico.

Familiares do policial viram as imagens que circularam nas redes sociais e solicitaram a um casal de amigos, de São Paulo, que fossem até o aeroporto auxiliar o suspeito.

Em nota, a Gol Linhas Aéreas disse que está dando todo o suporte necessário à colaboradora, que não sofreu qualquer ferimento e está bem. “A Polícia Federal está no comando das investigações e a companhia está à disposição para prestar o suporte necessário. A ocorrência ficou restrita à sala de embarque do aeroporto e o envolvido no caso não era passageiro da Gol”, escreveu.

Já a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, informou que a segurança foi acionada para controlar um passageiro que, “utilizando uma caneta, fez uma tripulante refém em um dos portões de embarque do terminal 2”.

Segundo a empresa, a situação foi rapidamente controlada, não houve feridos e nem impacto às operações do aeroporto.

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