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Anunciado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) como novo ministro da Saúde, o médico cardiologista paraibano, Marcelo Queiroga revelou que a ampliação da compra de vacinas e vacinação será prioridade na sua gestão.

Ainda não foi anunciada a data da posse no Ministério, uma vez que o anúncio pegou até a equipe do presidente de surpresa, já que, de acordo com a Folha de S. Paulo, no podcast Café da Manhã, desta terça-feira (16), a nomeação não constava no Diário Oficial.

De acordo com Queiroga, algumas definições já estão tomadas, como a ampliação máxima da compra de vacinas no menor espaço de tempo possível. “Vacinação é uma prioridade”, declarou em entrevista à Revista Nordeste.

Para ele, o SUS “passa a ter papel importante como sistema de saúde a envolver estados e municípios”, que já é exatamente a atribuição do Sistema Único de Saúde, mas que será determinante que os governadores e prefeitos estabeleçam prioridades e participação dos entes federados.

Rejeitados pelo presidente e ignorada pelo ex-ministro Eduardo Pazuello, o uso permanente de máscaras e conscientização para evitar aglomerações deverão, segundo Queiroga, ter empenho na divulgação. Ele conta que “são medidas simples mas que nesta fase de alta gravidade precisamos adotar”.

Cardiologista, o médico lembrou que além de Covid, o ministério precisa cuidar de doenças com alta gravidade como cardiovasculares, câncer e problemas psicológicos de urgência.

Queiroga contou que a recomendação de Bolsonaro foi para que haja um dialogo com a sociedade e diversos níveis de poder, Estados, municípios e Congresso Nacional.