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Uma mulher de 36 anos foi presa suspeita de matar o marido dela, de 48 anos, enquanto ele estava dormindo, e enterrar o corpo dele no quintal de casa, em União do Sul (MT). Uma adolescente de 17 anos, que é filha de uma vizinha do casal, e um rapaz de 20 anos, também a ajudaram no crime e foram autuados, de acordo com a Polícia Civil.

Francisco da Silva, 48 anos, foi morto há duas semanas, mas o crime só foi descoberto depois e a a mulher foi presa nesta quinta-feira (4), porque a mulher compareceu à delegacia, acompanhada de um advogado, dizendo que queria confessar um crime.

“Ela relatou que depois de uma discussão com o marido e sustentou uma história de violência doméstica, que já havia se perpetuando há vários meses”, disse o delegado de Cláudia, Pablo Carneiro.

Segundo o delegado, ela disse que depois da briga, no dia 19 de fevereiro, ela passou a noite fora de casa e quando retornou para casa, no dia seguinte, houve outra discussão com o marido porque a polícia foi até o local para verificar denúncia de violência doméstica e a ameaçou com uma arma. Em seguida, ela disse que pegou uma arma e atirou na cabeça da vítima.

Contudo, durante a investigação, o delegado descobriu que a versão dela era falsa e ela acabou confessando que havia assassinado o marido ainda no dia 19, quando ele dormia.

“Ele confirmou que deu um tiro na cabeça dele quando ele já estava dormindo e depois arrumou alguém para cavar esse buraco nos fundos da casa, alegando que seria um tanque para peixes e combinou com a filha da vizinha e outro rapaz de 20 anos para que levassem o corpo até o buraco e tampassem”, contou o delegado.

O corpo foi enterrado em uma cova de aproximadamente 2 metros de profundidade.

Ela ainda colocou fogo na cama para tentar esconder o crime, já que havia sangue e odor.

Ela responderá por homicídio, ocultação do cadáver, e corrupção de menores.

A mulher contou com a ajuda de outras duas pessoas, de acordo com a polícia.

Um rapaz de 20 anos a ajudou a esconder o corpo e responderá por ocultação de cadáver, posse irregular de arma de fogo de uso permitido e corrupção de menores.

Com ele, a Polícia Civil encontrou a arma usada no crime e o celular da vítima, que foram dados pela suspeita como pagamento na empreitada criminosa.

Já uma adolescente, de 17 anos, foi autuado por ato infracional análogo ao crime de ocultação de cadáver, pois a ajudou a esconder o corpo.

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