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O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, lamentou a notícia sobre o fechamento de agências do Banco do Brasil, assim como, a abertura do Programa de Demissão Voluntária de funcionários. Galdino, que foi funcionário concursado da instituição financeira disse que o fechamento de agências na Paraíba vai prejudicar a população que mais precisa.

De acordo com o Sindicato dos Bancários na Paraíba, três agências deverão ser fechadas no estado e outras seis serão transformadas em postos de atendimento. Em João Pessoa, encerrarão o atendimento as agências do Banco do Brasil no Parque Solón de Lucena e nos Bancários. Já em Campina Grande, será fechada a agência que fica no Jardim Paulistano.

Adriano Galdino alerta que só em Campina Grande serão 22 vagas de posto efetivo a menos. “É lamentável. Quase 5 mil funcionários serão demitidos em todo o país. Já trabalhei no Banco do Brasil e sei da importância dessa instituição para a população, para o atendimento aos que mais precisam. Mais de 110 agências serão fechadas no Brasil todo. O Banco do Brasil presta um serviço de extrema importância aos cidadãos e deveria estar cada vez mais próximo do povo. Com essa mudança, o acesso dos que mais precisam aos serviços prestados pelas agências ficarão ainda mais complicados”, analisou o presidente do Legislativo paraibano.

Com a extinção da função de caixa, por exemplo, dentro das agências, serão afetados não só os funcionários efetivos, mas também os comissionados, lembrou Galdino. “Alguns desses que atuam em agências que serão fechadas ou transformadas em postos de atendimento e não serão dispensados devem ser remanejados, mas para onde? Eles não sabem. Ninguém sabe. Podem até ser enviados para outros municípios, longe de seu domicílio. São mudanças que merecem ser analisadas com mais atenção, para que aconteçam de uma forma justa para o funcionário”, cobrou o deputado.

Em todo o país, cerca de 243 agências serão rebaixadas a postos de atendimento, o que resulta na diminuição da quantidade de funcionários. O Banco do Brasil alega que está passando por uma reestruturação e, por isso, está fazendo remoções automática no quadro de funcionários.