O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), por meio das redes sociais nesta quarta-feira (20), informou que vai mover, na Justiça, uma Ação Criminal contra a médica e ex-candidata a vice-prefeita Tatiana Medeiros que acusou o gestor de privilegiar correligionários no ato de vacinação contra a Covid-19. Bruno disse que não tem nada a temer, que não aceita ‘jeitinhos’ na administração pública e vai cobrar dos órgãos competentes punição para ‘possíveis atos’ de fraude no processo de imunização no município.
“A Paraíba não é só a terra onde o sol nasce primeiro, é também o lugar onde as eleições nunca terminam. Hoje pela manhã, recebi a notícia de que eu estava sendo alvo de uma denunciação caluniosa a por parte de Tatiana Medeiros, ex-candidata a vice-prefeita vencida na eleição 2020. Segundo a informação, eu teria permitido que pessoas furassem a fila de vacinação. Como não tenho absolutamente nada a temer, vou tratar sobre o assunto, não sem antes informar que vou mover uma Ação Criminal e um pedido de indenização contra a ex-secretária”, escreveu.
O prefeito destacou que Campina Grande foi o primeiro município brasileiro a apresentar ao Governo Federal o Plano de Vacinação. “Fomos os primeiros a entregar ao Min Saúde um plano de imunização. Estamos seguindo todos os critérios estabelecidos pelas autoridades sanitárias. Para provar isso, além de serem publicadas, as listas com os nomes das pessoas vacinadas serão entregues hoje ao Ministério Público. Quando usam fotos de pessoas simples para tentar justificar sua mentira, fica claro o desconhecimento do plano de vacinação e esquecem que, mesmo não tendo um diploma de médico ou enfermeiro, um recepcionista, uma auxiliar de limpeza ou um maqueiro também são trabalhadores da SAÚDE”, pontuou.
Bruno concluiu a postagem fazendo alusão a um fato que repercutiu na cidade, ainda na pré-campanha de 2020, quando Tatiana rompeu com o grupo Cunha Lima por supostamente não ter recebido a garantia de comandar a Secretaria Municipal de Saúde na nova gestão. “Não medirei esforços para, em conjunto com o Ministério Público, com a Polícia Federal e as demais autoridades, identificar possíveis tentativas de fraude no processo de vacinação. Vamos abrir inquéritos administrativos e denunciar QUALQUER PESSOA envolvida. Além do mais, quem me conhece sabe que não admito “jeitinhos” ou acordos obscuros. A prova é que não aceitei propostas feitas quando ainda era pré-candidato. Talvez isso incomode até hoje e tanto quanto o resultado das urnas. Se duvidarem, volto ao assunto”, finalizou.
Redação Paraíba Debate – Gabriel Barbosa