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Os advogados do ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho emitiram uma nota pública na qual comentam a terceira denúncia apresentada contra o socialista no âmbito da Operação Calvário. A nova peça se refere ao recebimento de propina no valor de R& 900 m em uma caixa de vinhos entregue pela secretária de Daniel Gomes. Michele Louzada, ao ex-assessor da Secretaria de Administração, Leandro Nunes, no Rio de Janeiro. Eduardo Cavalcanti e Rafael Alencar afirmam que há abuso e perseguição na conduta do MP em relação a Ricardo. Confira:

NOTA PÚBLICA

O Ministério Público da Paraíba, mais uma vez, age de forma abusiva e contrária à lei na incessante busca de perseguir politicamente Ricardo Coutinho. Na nova denúncia oferecida contra o ex-Governador, o MP se aproveita de delações premiadas de pessoas que estavam presas – e que só foram soltas após fazerem acordo – para imputar com base em ilações fantasiosas, sem qualquer prova, uma co-autoria intelectual a Ricardo Coutinho relacionada a fatos dos quais ele nunca participou. Os valores envolvidos nessa nova denúncia seriam, nas palavras dos delatores, direcionados à campanha eleitoral de 2018, na qual Ricardo Coutinho não foi sequer candidato. Por esses motivos, a defesa do ex-Governador da Paraíba repudia com veemência o uso do Direito Penal como instrumento de perseguição política, que direciona suas forças apenas para denegrir e imagem de seus alvos e não para realmente apurar os fatos como eles ocorreram.

João Pessoa, 16 de maio de 2020.

RAFAEL DE ALENCAR ARARIPE CARNEIRO
EDUARDO DE ARAÚJO CAVALCANTI